Pesquisa

UFPel tem 12 patentes de invenção concedidas

Ao todo, a universidade já registrou 314 propostas entre marcas, cultivares, programas de computador e patentes de invenção

A Universidade Federal de Pelotas (UFPel) registrou um número recorde de depósito de patentes no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), sendo a instituição que mais depositou patentes em 2020, com 39 pedidos. Além disso, foram conquistadas 12 patentes de invenção do INPI. As tecnologias agora estão protegidas por 20 anos e sua titularidade passa a ser da UFPel. As invenções foram desenvolvidas por pesquisadores da universidade e passaram por um rigoroso processo de avaliação.

A etapa de concessão indica que o INPI avaliou e aprovou o pedido de patente, demonstrando que o trabalho desenvolvido tem um caráter inovador. De acordo com o superintendente de Inovação e Desenvolvimento Interinstitucional, Vinícius Campos, a concessão de um pedido de patente leva cerca de dez anos para ser concluída. “Essas 12 patentes concedidas refletem que a pesquisa da universidade tem potencial de ser utilizada pela sociedade. Recentemente a UFPel foi considerada como o maior depositante de patentes do RS, dessa forma, os depósitos de patentes realizados em 2021 passarão a dar resultados daqui há alguns anos”, explicou.

Ainda, o superintendente destaca que o Escritório de Propriedade Intelectual, Transferência de Tecnologia e Empreendedorismo (Epitte) da Inova, auxiliado pelo Comitê Institucional de Propriedade Intelectual, têm dado uma contribuição fundamental na qualificação da redação das patentes, bem como na busca de parceiros para a transferência da tecnologia, buscando levar a conhecimento da universidade para a sociedade.
Ao todo, a UFPel já registrou 314 propostas de patentes entre marcas, cultivares, patentes de invenção e programas de computador no INPI.

Confira um dos destaques:
Processo de preparação de vacina recombinante contra neurotoxinas botulínicas tipos C e D
A tecnologia foi desenvolvida pelo professor da Biotecnologia Fabricio Rochedo Conceição e sua equipe e age contra uma doença bacteriana em animais, a bactéria Clostridium, que é responsável por enfermidades que causam a morte e significativas perdas econômicas para o setor agropecuário. O Brasil comercializa, atualmente, cerca de 200 milhões de doses por ano dessa vacina.

De acordo com o pesquisador, a tecnologia desenvolvida na universidade é mais segura, simples e eficiente. “O processo atual consegue entregar um lote de vacinas em cerca de três meses, o nosso processo reduz esse período para um mês. Além disso, a nossa tecnologia permite a produção de uma quantidade maior de toxina e a previsibilidade da quantidade de toxina que será produzida em um período, o que torna o nosso processo atrativo para a indústria”, salientou.

O processo de preparação de vacina recombinante contra neurotoxinas botulínicas tipos C e D desenvolvido pelo pesquisador e sua equipe foi licenciado para uma empresa que pagou para UFPel e poderá explorar comercialmente a tecnologia. Além disso, após o início da comercialização, a Universidade receberá royalties por dez anos. Os recursos recebidos pelo licenciamento foram destinados à equipe, à Faculdade de Biotecnologia e ao fomento de outras pesquisas realizadas na UFPel.

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